sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Orientação Profissional

Conheça o nosso trabalho de Orientação Profissional.

O FUTURO começa com as escolhas de HOJE!

ESSA TAL SAUDADE


Como já dizia um antigo professor em Gestalt Terapia na época de minha graduação em Psicologia: Saudade é gestalt interrompida. A falta de alguém que nos é caro causa buracos em nossa existência nos colocando diante da dor inexorável do inacabado. A saudade nos revela que existe algo deixado pela presença que apenas a ausência é capaz de reconhecer.

Mas o que será que perdemos quando nos separamos do outro? Questiona a psicóloga Paula Mantovan. Acredito que perdemos uma parte de nós mesmos, uma vez que é no contato com o outro que circula o oxigênio da vida, não é em vão que dizemos que este outro é o espelho que nos permite enxergar que existe vida pulsando em nós, o olhar do outro é a lente que nos possibilita ver quem somos. Este outro que se apresenta em todos os momentos como nossa salvação e a nossa perdição, salvação ao nos possibilitar a ilusão de completude nos “salvando” de nossa solidão, perdição ao nos revelar que toda presença é estilhaçada por meio da convicção que não importa quantas presenças existam em nossa vida, estamos sós diante de nossa experiência.

domingo, 18 de setembro de 2011

Viajar traz satisfação, mas o efeito dura pouco


Segundo coluna de Luciana Christante, vários estudos já mostraram que tiras férias melhora a  qualidade de vida das pessoas, aumenta a predisposição ao otimismo e ao bom humor e ainda favorece o estado geral de saúde. Mas quando dura esse efeito? Poucas semanas, segundo uma pesquisa feita na Universidade de Roterdã, na Holanda, publicada na revista Applied Research in Quality of life. O objetivo do estudo era saber se quem viaja é mais feliz . A resposta encontrada foi pouco conclusiva: depende de vários fatores.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Psicologia: profissão de muitas e diferentes mulheres




Em 2011, o Conselho Federal de Psicologia celebra o 27 de agosto, Dia da psicóloga e do psicólogo, tendo como mote a campanha Psicologia: profissão de muitas e diferentes mulheres. O tema vem sendo tratado em campanha ao longo de todo o ano e valoriza a presença das mulheres na profissão, já que as psicólogas são cerca de 89% da categoria.

Para marcar o Dia da psicóloga e do psicólogo de 2011, o Conselho preparou uma série de vídeos.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Viver dói?


Quem foi que disse que viver não dói?

Este é o título do meu último artigo no site de Ribeirão das Neves, confira um trecho do texto:

"Quem foi que disse que viver não dói? Dói, e muito. Não pedimos para nascer, mas uma vez que nascemos não temos outra escolha a não ser viver, viver, e viver, até morrer, este é o destino universal de todos os Homens, no entanto, o que torna a caminhada singular é a forma como cada um constrói a sua existência, mas não se iluda... dói."

Leia o texto na íntegra no site:

http://ribeiraodasneves.net/index.php?section=4&content=1699

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Psicologia em versos



“Tolerar a existência do outro,
E permitir que ele seja diferente,
Ainda é muito pouco.
Quando se tolera,
Apenas se concede
E essa não é uma relação de igualdade,
Mas de superioridade de um sobre o outro.
Deveríamos criar uma relação entre as pessoas,
Da qual estivessem excluídas
A tolerância e a intolerância.”
(José Saramago)


De que forma podemos pensar o amor e a alteridade dentro das relações?

O grande erro das relações



Normalmente temos o hábito de dar ao outro o que é importante para nós, e erramos por não ter a sensibilidade para entender o que o outro realmente quer. Devemos dar ao outro o que realmente lhe é importante, o que lhe é caro, indispensável, valioso, para isso acontecer é preciso soltar as amarras que nos impedem de enxergar as verdades daqueles com quem nos relacionamos. É IMPORTANTE VER AS PESSOAS ATRAVÉS DE SEUS OLHOS E NÃO DOS NOSSOS. Nisto consiste o sucesso das relações.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Pausa para reflexão



“Quero uma Psicologia que se metamorfoseie o tempo todo, acompanhando as mudanças da realidade social de nosso país.”
                                    Ana Mercês Bahia Bock

sábado, 23 de julho de 2011

Minha estréia no site de Ribeirão das Neves


Queridos leitores,

no dia 22 de julho de 2011 publiquei meu primeiro artigo escrito especialmente para o site http://ribeiraodasneves.net/, no qual fui convidada a ocupar o posto de colunista. Fiquei muito feliz pelo convite e  pela publicação.

A MORTE INVENTADA

No post anterior falamos sobre a SÍNDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL -SAP-  uma violência praticada por um dos pais direcionadas aos seus filhos, cujo objetivo é afastá-la do outro progenitor, destruindo a sua imagem e tornando impossível qualquer relação entre o progenitor alienado e a criança.

O documentário "A Morte Inventada" propõe disseminar o assunto entre pais, psicólogos, advogados, juízes, promotores, assistentes sociais, pediatras e todos os envolvidos nesse drama familiar. Esta violência tão frequente e pouco conhecida não pode continuar destruindo a relação entre pais e filhos.

Veja o trailler do documentário:




Síndrome de Alienação Parental: o que é isso?



O que é Alienação Parental:

Síndrome de Alienação Parental (SAP), também conhecida pela sigla em inglês PAS, é o termo proposto por Richard Gardner em 1985 para a situação em que a mãe ou o pai de uma criança a treina para romper os laços afetivos com o outro genitor, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação ao outro genitor. 

sexta-feira, 22 de julho de 2011

A busca de sentido à vida que a morte pode oferecer.



Assim como o sexo a morte sempre foi considerada um assunto tabu. 

Então, vamos falar sobre a morte o que acha? Em minhas pesquisas sobre a morte li um artigo que trata sobre a Educação para a morte, da autora Maria Julia Kovács, e quero compartilhar com vocês alguns pontos que considero bastante interessantes:

A morte faz parte do desenvolvimento humano desde a mais tenra idade e acompanha o ser humano no seu ciclo vital, deixando suas marcas. Como preparar pessoas para esse fato tão presente na existência?

Pausa para reflexão...



"Reconhecimento significa ter a coragem de admitir para sí o que você está sentindo. Expressão significa ter a presença de espírito e a coragem de deixar a outra pessoa saber"

Trecho do Livro Enquanto o amor não vem.

Só mudamos porque estamos errados?



Nem sempre mudança é sinônimo de erro, ao contrário do que muitos pensam. Fomos ensinados a pensar que quando estamos no rumo errado é sinal de que temos que mudar a direção em que estamos seguindo e jogar fora tudo o que vivenciamos anteriormente, visto que se trata de um erro. Será essa uma verdade?

Pausa para reflexão...


A grande dificuldade da vida não é definir nossas prioridades e sim as nossas posteridades. Isto é, decidir que tarefas não atacar e se manter na decisão tomada.


Porque não temos o que desejamos


Não temos a chave do coração de ninguém, se é que este tem porta, mas sabemos que são vários os possíveis motivos que podem fazer com que um indivíduo se feche para o amor, seja este o amor romântico ou o amor por aqueles que os cercam, que não está necessariamente ligado à paixão. Decepção, desilusão, traição, ingratidão, mentira, falta de carinho, desrespeito e inúmeros outros fatores que podem fazer com que as pessoas tornem-se céticas diante do amor, pelo menos durante algum período da vida. Somos frutos de nossas interações com o outro, a existência é a relação entre nossa história social e a nossa história pessoal, sendo que, o que somos hoje é fruto de nossa aprendizagem no decorrer da vida.

O choro feminino diminui o apetite sexual masculino



Como uma boa estudiosa do comportamento humano leio muito e em uma de minhas leituras encontrei a comprovação científica de algo que há muito tempo já tinha como hipótese.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Práticas inovadoras em Psicologia na atenção básica à saúde

Centro de Referência Técnico em Psicologia e Políticas Públicas



Saúde Mental no contexto da Atenção Primária à Saúde: tecendo a rede de cuidados.


O Conselho Federal de Psicologia -  CFP -  disponibiliza à categoria um texto de prática inovadora realizada por psicólogo na Atenção Básica à Saúde.
O Crepop agradece à psicóloga que colaborou com este processo disponibilizando o relato de suas atividades. Para conhecer a experiência inovadora clique no link abaixo.


Gercê Porto Drummond

terça-feira, 5 de julho de 2011

Pausa para reflexão...





Os psicanalistas tentam descobrir o que fazer com o desejo dos seus pacientes. Colocá-los onde?


A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o refinamento do espírito. 
Televisão, no Brasil – com raras e honrosas exceções –, é um problema: a cada semana que  passa, temos a sensação de que ficamos um pouco menos cultos. 
A palavra hoje é entretenimento; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. 
Imbecil o apresentador, imbecil quem  vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. 
Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: 'Se tomar este refrigerante, calçar este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!'
O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que  acaba precisando de um analista.
Ou de remédios. Quem resiste aumenta a neurose. 


Frei Betto

domingo, 3 de julho de 2011

E por falar em depressão...

V.I.D.A., dirigido por Geison Ferreira e Vinicius Zinn, é o primeiro filme brasileiro a retratar o cotidiano de pessoas que sofrem da doença depressão.


A ideia de realizar o filme partiu de Ana Maria Saad que já aos 8 anos sentia os primeiros sintomas da doença e aos 18, quando já estava sob tratamento médico e psicológico, tentou suicídio duas vezes. Com o amadurecimento, Ana Maria percebeu que sua dor era intensificada pela falta de compreensão das pessoas que ela mais amava, e isto se dava porque tais pessoas não entendiam o que de fato é a doença depressão. 
O fato de atingir cada vez mais pessoas e ser considerada pela Organização Mundial da Saúde a segunda maior causa de incapacitação, prova a enorme necessidade de se conhecer esta doença invisível para sabermos como lidar com ela.

Ana Silvia é uma advogada e mãe que sofre de depressão há alguns anos, o que a levou a montar um grupo de apoio a depressivos que se reúne regularmente. O filme acompanha um dia na vida desta mulher no qual ela está enfrentando uma crise aguda de depressão, bem como o desencontro com sua irmã e a incapacidade de cuidar da filha.
Mesmo assim ela reúne forças para ir ao encontro de seus colegas depressivos, já que neste dia o grupo recebe a presença de dois jovens que filmam os depoimentos para um documentário, o qual terá uma revelação bombástica.

sábado, 2 de julho de 2011

Relações amorosas: o que está faltando?


Todas as nossas relações são baseadas no desejo de completude, de sermos inteiros, não é em vão que as pessoas dizem procurar por sua metade, evidenciando a ilusão que aquela relação poderá suprir sua falta, sua carência, a sede de afeto e amor que as envolvem. Assim o individuo busca se completar no outro, crendo que este possui algo que ele não tem, podendo suprir, assim, sua necessidade. Desta forma o que o leva a encontro ao outro não são os atributos que este possui, mas sim aquilo que ele não possui e por isso deseja. Segundo Lacan, "O amor é o desejo impossível de ser um, quando há dois...".

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Depressão é doença e não capricho

 




Quem nunca ouviu falar de depressão ou mesmo já usou a seguinte frase: “estou tão deprimido hoje”? No entanto, depressão é muito diferente de se estar triste, desanimado, cansado ou de “baixo astral”, e não se cura com um tapinha nas costas e frases motivacionais do tipo: “você não precisa ficar assim, todos nós te amamos”, “coloque uma roupa bem bonita, passe um batonzinho vamos dar uma volta, você vai ver como irá se sentir melhor”, e outras tantas besteiras que são ditas impensadamente por pessoas que desejam “ajudar” o indivíduo deprimido.

Terapeutas sem Fronteiras

Terapeutas sem Fronteiras (Therapists without Borders) é uma organização sem fins lucrativos que nasceu da profunda necessidade humana em lidar com os desafios emocionais que surgem no dia a dia, de forma contínua na vida de todos. É pioneiro no mundo e visa a auxiliar o processo de transição e evolução pessoal e planetário, oferecendo gratuitamente serviço de apoio emocional e terapêutico à humanidade.

Entre no site e conheça melhor esta organização:
http://terapeutassemfronteiras.org.br/


Divulgue essa ideia!

Contribuição da Psicologia para o fim da publicidade dirigida à criança

Boa tarde, pessoal! Assistam este vídeo e vejam o que estão fazendo com nossas crianças!




O Conselho Federal de Psicologia se pronunciou sobre este tema:


Em atenção aos intensos debates travados na sociedade brasileira acerca da regulamentação da publicidade dirigida a crianças, neste documento recentemente publicado, o Conselho Federal de Psicologia - CFP - manifestou-se a favor de uma proteção mais ampla à infância, apoiando a restrição do direcionamento de publicidade a crianças de até 12 anos.

Acesse a Cartilha sobre Publicidade Infantil do CFP: download do ebook

E você, o que vai fazer?


Vamos juntos levantar a bandeira: SOMOS CONTRA A PUBLICIDADE DIRIGIDA ÀS CRIANÇAS!


Divulguem esse post com urgência!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Psicologia e sustentabilidade



Estamos vivendo um momento delicado em nosso planeta, depois de se aproximar do caos o Homem se vê diante da necessidade de mudar o seu comportamento e sua relação com o meio-ambiente com o intuito de viabilizar sua permanência na Terra. Uma nova postura precisa ser adotada frente à exploração acelerada e continuada dos recursos naturais, uma vez que estamos vislumbrando o seu esgotamento.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Geração de filhos sem pai



Quem nunca ouviu a frase “menina brinca de boneca e menino brinca carrinho”? Se algum leitor ainda não a tenha escutado, posso supor que este viva em alguma sociedade alternativa, bem diferente da que eu faço parte. Observando a forma como as crianças são criadas por seus pais e responsáveis é possível entender as razões de vivermos em um mundo machista, que gera indivíduos que lotam os consultórios de psicologia em busca de alivio para traumas emocionais, carências afetivas, cujas queixas centrais, não raramente, concentra-se no vazio gerado pela falta da figura paterna na vida dos filhos. Não teria medo de afirmar que estamos vivenciando a “geração de filhos sem pai”, um século de “filhos órfãos de pais vivos”.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

AMOR: o grande dilema humano




O amor sempre foi um tema central dos dilemas humanos, os poetas tentam descrevê-lo desde o começo da História. Mas o que seria o amor? Há muito tempo há Psicologia trouxe à tona as três necessidades básicas do ser humano, são elas: ser amado, ser aceito e ser compreendido. No entanto, como é possível identificar se somos amados, aceitos e compreendidos senão pela forma como estes são expressos? A expressão daquilo que é sentido é demonstrada por meio de comportamentos, sejam eles verbais ou não-verbais.

SOLITUDE: o silêncio que nos faz escutar

Em minhas experiências clínicas muitas vezes deparo com pessoas que ao pensarem sobre os inúmeros afazeres que tomam conta de seu dia-a-dia dizem sentir falta do “nada”, um momento onde são tomadas por um sentimento de nostalgia significativa do tempo em que apreciavam as oportunidades de ficarem a sós consigo mesmas, experenciando suas emoções, entrando em contato com suas dores, alegrias, dilemas e vazios, vivendo exatamente o “nada”, mas este “nada” não se trata de algo sem conteúdo ou sem expressão vivencial, mas um momento em que o barulho do mundo lá fora torna-se inaudível em decorrência da grande necessidade de mergulhar profundamente em si mesmo.

Viver junto sem o outro




Estamos vivendo uma época de grandes transformações sociais, onde as modalidades de relacionamentos estão se transformando e ganhando novas nuances bem peculiares a este século. Estamos na era da informação e do florescer tecnológico, a globalização dissipou as fronteiras entre os homens não existindo nada mais que esteja distante, uma vez que tudo o que o indivíduo deseja encontra-se a um clique do mouse. É difícil encontrarmos pessoas que não estejam emersas em pelo menos uma rede social virtual. A nomenclatura para os indivíduos conectados pela rede modificou transformando os conhecidos em “amigos”, sendo assim, é comum vermos pessoas com centenas destes “amigos” sem que nunca tenham trocado pelo menos um olhar. O que percebemos é a existência de uma gama de momentos compartilhados em conversas superficiais, relações rasas, e um número pequeno de trocas significativas de experiências existenciais.

Pensamento e autoconhecimento




O grande filósofo René Descartes nos coloca frente ao principio fundamental de toda certeza racionalista presente na máxima “Penso logo existo”; ou ainda do Latim Dubito, ergo cogito, ergo sum: "Eu duvido, logo penso, logo existo". Nos dia de hoje tal cogito tem perdido sua proeminência, embora sua veracidade seja incontestável a meu ver, em virtude da precariedade do pensamento do Homem moderno. Ao dizer isso Descartes estava certo de sua dúvida, nos remetendo a uma questão existencial: penso, logo tenho consciência de mim mesmo, ou penso, logo sei, ou penso, logo tenho consciência, ou penso, logo sei algo certo. Na atualidade o que tem caracterizado a existência do indivíduo é a sua visibilidade e não a construção subjetiva de suas significações simbólicas por meio do ato de pensar, desta forma, uma frase que traduziria o modo de vivência das pessoas, segundo a escritora e filosofa Márcia Tiburi é “Sou visto logo existo”, uma vez que o individuo não quer mais pensar para existir e sim ser visto, ser reconhecido, para que sua existência seja comprovada.

Onde estão os nossos segredos


O que separa o íntimo, aquilo que nos é privado daquilo que é público e passível de ser compartilhado com o outro? Quem temos convidado para participar de nossas experiências e compartilhar nossos desejos? Temos visto cada vez mais a intimidade do ser humano ser exposta no palco da vida, por meio dos meios de comunicação, sobretudo, a internet, não existe mais lugar para o espaço privado no século XXI, não dá forma como conhecíamos anteriormente, o lugar onde nos deslocamos do cenário coletivo e nos recolhemos ao porão de nossa alma, nos reservando ao nosso lugar secreto, afinal nem tudo o que desejamos, pensamos e fazemos precisa ser verbalizado, mostrado e escancarado diante do outro, como acontece por meio da internet, da TV e dos demais veículos de comunicação. Nossa subjetividade encontra-se desprotegida, sem muros, permitimos que diversos indivíduos transitassem pelas ruas, avenidas e becos da nossa mente e de nossa alma sem pedir licença e o que mais me causa espanto é que isso acontece, na maioria das vezes, com a permissão daquele que é invadido. A intimidade não é mais íntima.

Onde está o papai do neném?





Você já parou para pensar onde está o papai do neném quando a menina brinca de casinha e finge ser a mamãe? Será que ele está no carrinho dando uma voltinha por aí, ou foi trabalhar como nos diz a assustadora cantiga infantil “dorme neném que a cuca vai pegar, mamãe foi para roça e papai foi trabalhar” que embala o sono das crianças? Quanto a essa “inocente” musiquinha tenho minhas dúvidas se a criança dorme devido ao sono ou para fugir do horror que a tal cuca lhe causa. Mas voltando ao questionamento inicial, alguém saberia responder a razão pela qual desde a infância os bebes não tem pais?

Demanda de amor



Em tempos de crises nas relações, como a que nossa sociedade vivencia, nada melhor do que parar para refletir sobre um tema que há séculos vem ocupando a mente desde grandes pensadores a pessoas comuns, ávidas por desvendar os mistérios desta palavrinha carregada de um significado maior e por muitos ainda incompreendida. Estamos nos referindo ao AMOR, um sistema complexo e dinâmico que envolve cognições, emoções e comportamentos. Não pretendo aqui estabelecer definições para este, nem tão pouco discursar retoricamente sobre o mesmo, pretendo apenas provocar a reflexão sobre como este termo nos move no mundo e como somos dependentes dele para nos movimentar e nos identificarmos enquanto pessoas.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Auto-estima: metáfora ou causa




Usualmente ouvimos expressões como “fulano, não tem auto-estima ou ciclano está agindo de determinada maneira pois tem baixa auto-estima”, mas o que é auto-estima? Ao pensarmos sobre este termo temos dificuldade em atribuir-lhe significado, uma vez que de forma isolada ele não descreve nada. Muitas pessoas compreendem a auto-estima de forma mentalista, ou seja, como uma entidade interna responsável por seus sentimentos e comportamentos. No entanto, trata-se de uma definição dada a uma classe de comportamentos distintos.

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