quarta-feira, 27 de julho de 2011

Psicologia em versos



“Tolerar a existência do outro,
E permitir que ele seja diferente,
Ainda é muito pouco.
Quando se tolera,
Apenas se concede
E essa não é uma relação de igualdade,
Mas de superioridade de um sobre o outro.
Deveríamos criar uma relação entre as pessoas,
Da qual estivessem excluídas
A tolerância e a intolerância.”
(José Saramago)


De que forma podemos pensar o amor e a alteridade dentro das relações?
Vivemos diariamente o paradoxo do nosso tempo expresso pelo desejo que temos em estabelecer laços afetivos sólidos e duradouros ao mesmo tempo em que desejamos manter estes laços soltos e sem amarras, favorecendo, assim, a possibilidade de vivenciar a liberdade.

Para ilustrar tal dilema, retomo o questionamento  Feres-Carneiro (2010):


... duas individualidades e uma conjugalidade, ou seja, de o casal
conter dois sujeitos, dois desejos, duas inserções no mundo, duas
percepções do mundo, duas histórias de vida, dois projetos de vida,
duas identidades individuais que, na relação amorosa, convivem
com uma conjugalidade, um desejo conjunto, uma história de vida
conjugal, um projeto de vida de casal, uma identidade conjugal.
Como ser dois sendo um? Como ser um sendo dois?

Pense um pouco sobre isso e voltamos a falar sobre este assunto em outro momento!

Abraços

Vanessa Wiegratz

Um comentário:

  1. Olá querida, amei estes versos. Quero muito ver a continuidade deste último...Como ser dois sendo um?
    Espero ansiosa
    Ps: Estou amando seus artigos!

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